Umuarama – As rodovias PR 477 e PR 482, que dão acesso à cidade de Nova Olímpia, na Região Metropolitana de Umuarama (RMU), estão com o acesso interditado por tempo indeterminado, segundo afirmou o Departamento de Estradas e Rodagens de Cruzeiro do Oeste (DER). Depois das chuvas de quinta-feira (14), as rodovias tiveram trechos levados pela enxurrada, onde a chuva abriu crateras e derrubou uma ponte.
Os pontos das rodovias interditados são os que ligam Nova Olímpia a Cruzeiro do Oeste, na PR- 477 e à cidade de Maria Helena, pela PR-482. Quem quiser de Umuarama a Nova Olímpia, ou caminho inverso, terá de andar 30 km a mais, pois o DER informou que o único acesso viável até Nova Olímpia é o desvio por Douradina, na PR-680.
Segundo órgão, as chuvas causaram transtornos em outras rodovias da região, como a PR-580 que liga Umuarama a Serra dos Dourados e a PR-182, de Serra dos Dourados a Ivaté. Conforme informações do Departamento de Estradas e Rodagens, nessas rodovias houve apenas deslizamento de terra, no entanto, o problema já foi resolvido, e as estradas já estão com acesso liberado.
Já a PR-489, que dá acesso ao Porto Figueira, também tem um trecho interrompido em 13 quilômetros, segundo a Polícia Rodoviária Estadual (PRE). Os desvios devem ser feitos pela PR-485 e pela PR-487, ambas em direção a Icaraíma, acrescentando mais de 48 quilômetros à viagem.
O engenheiro de Obras e Serviços do DER, Sérgio Luiz Ferrari, explicou que as obras nas rodovias PR-477 e PR-482 não têm data prevista, entretanto, será aberto um processo licitatório em caso emergencial para o governo contratar o serviço com urgência. “Não dá para saber quando as obras começam, mas é um caso prioritário e tem de ser resolvido o mais rápido possível”, destacou Ferrari.
O distrito de São Silvestre entre Cruzeiro do Oeste e Nova Olímpia está isolado, já que a chuva abriu crateras em dois pontos da rodovia, antes e depois do povoado. Com a interdição das rodovias, as linhas de ônibus interurbanos terão dois caminhos alternativos até a cidade, por Douradina ou Ivaté. Em entrevista à imprensa, o agricultor Arnaldo Alvez falou que está com uma propriedade rural ilhada. “Não tenho como ir até a outra propriedade até que o problema seja resolvido”, alegou.
