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APP-Sindicato de Umuarama decide manter greve durante assembleia

Amanhã acontece assembleia geral em Curitiba

Publicado em 21/10/2016 às 08:44

Umuarama – A greve iniciada na última segunda (17), já no seu primeiro dia levou o governo a promover uma reunião de negociação com a APP-Sindicato. No entanto, mesmo com a demonstração das possibilidades financeiras do Estado em cumprir a legislação da data-base e apresentar um calendário para o pagamento das dívidas, os representantes do executivo foram categóricos em afirmar que a suspensão do reajuste era uma posição do governo e que o mesmo não retiraria a emenda da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).

Em reunião do comando estadual de greve, os representantes dos núcleos sindicais da APP fizeram uma avaliação das regiões quanto ao andamento do movimento e adesão da categoria. Avaliaram e apontaram que não há confiança no governo, já que este quebrou outros compromissos. 

A continuidade da greve foi apresentada por alguns representantes, porém a maioria apontou a suspensão da mesma, com a continuidade do estado de greve e a possibilidade de retorno imediato à paralisação caso as negociações, principalmente da pauta definida em assembleia, não evoluam. Definiram também a manutenção de assembleia permanente.

Nesta sexta-feira (21), os comandos regionais de greve se reuniram para avaliação dos cenários e preparação das caravanas para a Assembleia Estadual, que acontece no sábado (22), em Curitiba e irá definir os rumos do movimento. Em Umuarama, em Assembleia realizada hoje, 38 votaram pela manutenção da greve, 32 pela suspensão e houve duas abstenções.

A última proposta apresentada pelo governo aos representantes dos(as) servidores(as) foi realizada aconteceu na quarta-feira. O chefe da Casa Civil Valdir Rossoni explicou que as condições do acordo são uma decisão do conjunto do governo. “A retirada do texto está condicionada ao encerramento das paralisações e o que está no documento é irretocável. Não podemos avançar nem mais um centímetro”, afirmou.

Rossoni também afirmou que as discussões sobre a capacidade do Estado de pagar o reajuste geral aos servidores em 2017 seguirão até o final de novembro. “Caso não haja uma nova proposta possível de ser executada, vamos adotar todas as medidas para manter o Estado equilibrado financeiramente”.

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