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Governador confirma afastamento do consórcio e garante obras na PR-323

Publicado em 25/05/2017 às 07:19

Curitiba - O governador Beto Richa confirmou nesta quarta-feira (24) a determinação do Estado de rescindir o contrato de Parceria Público-Privada (PPP) formalizado entre o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PR) e o consórcio que venceu a licitação para a modernização da rodovia PR-323, entre Maringá e Francisco Alves. 

Richa reforçou que, mesmo que não seja encerrado o imbróglio jurídico que envolve as partes, o Estado vai fazer grandes investimentos na rodovia com recursos próprios. “Faremos as obras com recursos próprios do Estado, garantindo, dessa forma, a segurança desejada pelas famílias do Noroeste”, assegurou o governador.

Ele se reuniu com lideranças da região Noroeste no Palácio Iguaçu e explicou que o Estado cumpriu todas as etapas legais e administrativas da PPP, mas a empresa não viabilizou o projeto. Segundo Richa, muitos entraves precisam ser vencidos para encerrar o contrato. “Continuo afirmando que a 323 é prioridade absoluta do nosso governo”, disse. “Infelizmente, não se trata apenas da nossa vontade”.

Richa lembrou que a empresa líder do consórcio enfrenta dificuldades em outras instâncias e que isso prejudicou o andamento da PPP. “Como houve problemas jurídicos da maior caompanhia que compõe o consórcio, por falta de acesso a crédito e financiamento, nós tomamos as medidas legais necessárias”, disse o governador. 

O procurador-geral do Estado, Paulo Rosso, participou do encontro e explicou que trabalha para formalizar a rescisão do contrato com o consórcio, frisando que há possibilidade de isso ocorrer de forma amigável. “Essa questão externa atrasou as obras previstas pelo Estado”, frisou. 

O diretor do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR), Nelson Leal, disse que o governo sabe da importância da PR-323 e que o investimento que será feito na estrada contempla muitas intervenções, principalmente em perímetros urbanos. “Temos necessidade de fazer muitas duplicações e viadutos”, disse.

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