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Plano Nacional de Segurança será principal desafio de Osmar Serraglio

Publicado em 08/03/2017 às 00:25

Brasília – O presidente Michel Temer deu posse nesta terça-feira (7) no Palácio do Planalto aos novos ministros das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), e da Justiça, o parlamentar que fez carreira na região de Umuarama, Osmar Serraglio (PMDB-PR).

Serraglio passa a comandar a pasta no lugar de Alexandre de Moraes, indicado pelo presidente Michel Temer – e aprovado pelo Senado – para a vaga de Teori Zavascki no Supremo Tribunal Federal (STF).

 

Temer citou como desafio para Serraglio o Plano Nacional de Segurança, lançado no início deste ano pelo governo diante da crise no sistema carcerário, com rebeliões e massacres em diversos estados. O plano é uma das responsabilidades do Ministério da Justiça, assim como a Força Nacional de Segurança, a Polícia Federal e o Departamento Penitenciário Nacional.

Biografia

Nascido no Rio Grande do Sul, Osmar Serraglio elegeu-se deputado pelo estado do Paraná e está no quinto mandato parlamentar - conheça a trajetória do novo ministro. O peemedebista ficou conhecido nacionalmente em 2005, quando assumiu a relatoria da CPI dos Correios, que investigou o esquema do mensalão do PT.

O deputado do PMDB também ganhou projeção nacional no ano passado, quando presidiu a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

Ao longo da carreira parlamentar, Osmar Serraglio também foi relator da PEC 215, que transfere do governo federal para o Congresso Nacional a responsabilidade sobre demarcação de terras indígenas. Ainda na Câmara, o deputado também foi relator de uma proposta que muda o modelo atual de indicação para ministros do STF.

À frente do Ministério da Justiça, Osmar Serraglio será responsável, por exemplo, pela condução do Plano Nacional de Segurança; pela Secretaria Nacional de Segurança; pelo Departamento Penitenciário Nacional; pela Força Nacional de Segurança; e pela política de demarcação de terras indígenas. 

Nesta segunda (6), na véspera da posse, Serraglio afirmou em rápida entrevista à imprensa na Câmara dos Deputados que não vai "mexer em nada" ao ser questionado sobre se trocará o atual diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello.

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