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Samu Noroeste busca alternativas para garantir sobrevivência

Publicado em 14/11/2015 às 00:38

Prestes a completar dois anos (23 de novembro), o Samu Noroeste busca alternativas para garantir a manutenção do serviço, que beneficia mais de um milhão de pessoas em 85 cidades. O tema será o centro das atenções na próxima assembleia, prevista para o anfiteatro da Prefeitura de Umuarama no próximo dia 20, às 9h30.

Embora o número de municípios inadimplentes venha caindo, os grandes problemas continuam sendo os repasses deficitários por parte dos governos federal e estadual. O consórcio administra atualmente uma dívida de cerca de R$ 3 milhões.

A parcela de cada um

Responsável por metade dos custos do Samu em um primeiro momento, o governo federal repassa 34% atualmente. Já o governo estadual cobre apenas 14% dos 25% combinados. Com isso, a "bomba" só poderia mesmo explodir no colo das prefeituras.

A boa notícia é que muitas têm procurado negociar para sair da inadimplência. O número de municípios em atraso caiu de 48 para cerca de 30 nos últimos meses. De qualquer modo, foi impossível não reajustar o valor cobrado por habitante, que passou de R$ 0,50 para R$ 0,80.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência já prestou mais de 120 mil atendimentos. Um dos fatores que complicam a situação financeira do consórcio é que os recursos federais, por exemplo, praticamente não tiveram correção desde 2012, ao contrário dos preços de insumos, materiais, equipamentos e salários.

Para 2016, os municípios devem contribuir com mais de R$ 11 milhões. Mantidas as projeções, a União contribuiria com R$ 8,9 milhões e o Estado com apenas R$ 3,6 milhões.

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