Portal da Cidade Douradina

Apesar de negociação, greve dos professores estaduais continua no Paraná

Publicado em 26/02/2015 às 08:18

Nesta manhã, a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato), se reúne internamente para discutir as propostas do Governo do Paraná, para então resolver se haverá uma assembleia para decidir pelo fim da paralisação dos professores da rede de ensino público estadual.

Ontem (25), representantes dos professores e demais servidores da educação, participaram de uma reunião no Palácio Iguaçu, em Curitiba, com os representantes do governador Beto Richa (PSDB). A diretoria da APP-Sindicato divulgou que houve avanços Professores de Umuarama concentrados na Praça Arthur Thomas para acompanhar a marcha e as negociações em Curitiba e a promessa da Casa Civil de que direitos serão mantidos.

Conforme a assessoria regional do sindicato, o Governo do Paraná teria se comprometido em pagar em março o terço de férias em parcela única e a convocar os aproximadamente 5 mil professores que passaram no último concurso promovido pela Secretaria de Estado da Educação (Seed). O sindicato alega a promessa ainda de uma diminuição no número de alunos por sala de aula até o limite de 35 para o ensino fundamental e de 40 no ensino médio.

Durante todo o encontro na capital do Estado, professores de Umuarama estiveram reunidos na Praça Arthur Thomas, acompanhando os rumos da marcha, que contou com docentes da região e que levou para as ruas de Curitiba aproximadamente 50 mil pessoas em apoio à greve e as negociações. “O que ainda impede vislumbrar o fim da greve é a falta de um prazo para o pagamento do plano de progressões e promoções”, comentou o presidente da APP-Sindicato, Hermes Leão.

UEM

Cerca de 6 mil manifestantes, entre alunos, agentes universitários e professores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) – mantenedora de dois câmpus em Umuarama – e da rede particular de ensino pararam ontem o centro de Maringá em mais um dia de protesto de uma greve que já dura 15 dias para a categoria.

Os manifestantes entregaram uma carta aberta à população, assinada em conjunto com o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sintemmar), explicando os reais motivos da greve. Os grevistas garantem que vão manter o movimento. Nesta sexta-feira (27) eles se reúnem, mais uma vez, em Assembleia, às 14h no estacionamento do Hospital Universitário, para os informes gerais e a avaliação e deliberação sobre os rumos do movimento. A diretoria do Sintemmar garante que por enquanto estão tendo apenas “promessas” de que o governador vai manter alguns benefícios conquistados há mais de 40 anos pela categoria. “Já avisamos que não abrimos mão dos R$ 8 bilhões do fundo de aposentadoria da categoria e que Beto Richa quer se apoderar, para poder tirar o Estado do buraco que ele colocou como resultado da sua má gestão”, comentou o presidente do Sintemmar, Celso Nascimento.

Fonte:

Deixe seu comentário