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Governo não apresenta proposta, pede mais tempo e greve continua

Publicado em 13/05/2015 às 07:06

Terminou sem acordo a reunião de negociações entre o governo e o Fórum dos Servidores Estaduais (FSE), que inclui os professores da rede estadual de ensino do Paraná. Com isso, o fim da greve dos professores, que ontem chegou ao 16º dia, continua por tempo indeterminado e os demais servidores ameaçam também parar.

O encontro em Curitiba contou com a presença da secretária de Administração e Previdência, Dinorah Nogara, e da secretária da Educação, Ana Seres Trento Comin. A pauta era a data-base das categorias de servidores estaduais. Durante a reunião o governo não apresentou nenhuma proposta. Ainda informou que o Estado não tem condições de apresentar uma proposta antes do dia 19. Com isso, uma nova reunião foi agendada para esta data. No entanto, o FES declarou que não irá participar da reunião com o governo no dia 19.

A representante dos professores e diretora da APP-Sindicato, Marlei Fernandes, disse que a categoria quer, no mínimo, a reposição da inflação de 8,7% pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – e espera que até quinta-feira (14), o governo apresente uma proposta. “A greve continua até que o governo apresente uma proposta de reposição salarial da categoria”, disse.

Esta foi a segunda reunião entre servidores e governo para discutir a data-base dos trabalhadores. No último dia 5, a administração estadual pediu mais tempo para estudar um possível reajuste salarial ao funcionalismo. A decisão, à época, motivou a decisão dos professores de manter a greve da categoria.

EM UMUARAMA

Na tarde de ontem os professores e funcionários do setor se reuniram na sede regional da APP-Sindicato para debater o assunto. Como não aconteceram definições em Curitiba, a categoria local também apoia a sequência da paralisação. De acordo com o assessor de imprensa da APP Umuarama, Cleverson Zanchetti, a greve segue. “Enquanto não houver um posicionamento do Governo, a greve será mantida. Toda essa situação só está deixando todos mais estressados e angustiados com a forma como o Governo vem tratando as nossas reivindicações. O que percebemos é que o Estado está tentando jogar a comunidade contra os professores, pois a sociedade começa a nos cobrar pela falta de aulas, mas estamos reivindicando nossos direitos”, informou. Para orientar a população, os professores e funcionários se reúnem hoje na Feira do Produtor (ao lado do estádio Lúcio Pipino), a partir das 15h.

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