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Justiça notifica APP para professores do terceiro ano iniciarem as aulas

Sindicato da categoria informou ontem que recorreria da decisão judicial

Publicado em 02/03/2015 às 23:07

A APP-Sindicato foi notificada oficialmente na manhã de ontem (02) da decisão do juiz Victor Martim Batschke a respeito do pedido de ilegalidade e abusividade da greve solicitado pelo governo do Estado. O juiz mandou os professores de terceiro ano do Ensino Médio voltarem ao trabalho para não prejudicar o calendário de vestibular e Enem. A greve entrou na quarta semana nesta segunda-feira.

A secretaria de assuntos jurídicos da APP encaminhou o recurso. Na petição, o sindicato solicitou que o estado provesse as condições necessárias para o cumprimento da decisão. A entidade também confirmou o local da assembleia da categoria que vai definir pelo retorno ou não das aulas. Será na quarta-feira, às 8h30, no Estádio Durval de Brito. Até lá, a APP recomenda que os professores não retornem às salas de aulas.

EM UMUARAMA

O núcleo regional da APP-Sindicato de Umuarama informou que, por unanimidade a categoria ontem decidiu permanecer em paralisação até um posicionamento efetivo por parte do governo do estado. Esta decisão, segundo a assessoria de imprensa da APP local, será levada para Curitiba para a assembleia que acontece amanhã.

A intenção do núcleo sindical local é enviar quatro ônibus com professores para a votação na Capital do Estado. Hoje a categoria volta a se reunir, às 8h30, na praça Arthur Thomas.

NOTA OFICIAL

O governo do Paraná divulgou em seu site oficial uma nota sobre a greve dos professores no final da tarde de sábado.

A nota, em sua íntegra, diz que: “O Governo do Estado lamenta profundamente o fato de o comando de greve dos professores não ter honrado o que foi acordado na última reunião de negociação realizada na quarta-feira, 25 de fevereiro. A parte que cabe ao Estado está sendo integralmente cumprida. Foi com surpresa que recebemos no fim da tarde de sextafeira a informação de que novas reivindicações seriam encaminhadas pelo sindicato dos professores. Trata-se de um claro desrespeito com as famílias e os estudantes paranaenses. A percepção é de que existe uma divisão entre grupos dentro do comando grevista, transformando a greve na rede púbica em movimento político, cujo único objetivo é desgastar o governo e tumultuar o ambiente social. O Governo do Estado aguarda que os professores, e já há uma grande parcela de descontentes com o andamento do movimento de greve, retomem as aulas na próxima segunda- feira, dia 2 de março.

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