Diretamente de Brasília, onde participou de audiência com o ministro da Educação, Mendonça Filho na manhã desta quinta-feira (18), o prefeito Moacir Silva informou que a liberação definitiva do curso de Medicina para Umuarama deve anunciada até o fim de setembro, pelo presidente Michel Temer.
A reunião foi realizada pela Frente Nacional de Prefeitos, onde Moacir exerce o cargo de vice-presidente para Assuntos da Pessoa Idosa. “Assim que soube da audiência com o ministro, convoquei os prefeitos do Paraná que também aguardam o curso em suas cidades (Pato Branco, Guarapuava e Campo Mourão) para, juntos, engrossarmos o clamor pela liberação definitiva”, explicou.
A reunião foi realizada pela Frente Nacional de Prefeitos, onde Moacir exerce o cargo de vice-presidente para Assuntos da Pessoa Idosa. “Assim que soube da audiência com o ministro, convoquei os prefeitos do Paraná que também aguardam o curso em suas cidades (Pato Branco, Guarapuava e Campo Mourão) para, juntos, engrossarmos o clamor pela liberação definitiva”, explicou.
O Ministério da Educação (MEC) e a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) vão seguir a determinação do Tribunal de Contas da União, que em 11 de agosto último divulgou a sequência no processo do edital nº 6/2014. “Precisamos reconhecer que Umuarama ficou entre as poucas cidades habilitadas a receber novos cursos em todo o país. Cerca de 200 foram inicialmente aprovadas, mas só 39 foram habilitadas”, acrescentou o prefeito.
Além do ministro, participaram da reunião, o secretário da Seres, Maurício Romão, o secretário da Educação Superior do MEC, Paulo Baroni, e vários prefeitos representando 30 das 39 cidades aptas a receber a graduação. “Todos os prefeitos tiveram oportunidade de expor seus argumentos para que o processo seja agilizado. Os principais motivos foram relacionados à situação da saúde pública nessas cidades, que carecem de médicos, além dos investimentos feitos para atender às exigências do MEC, quando da aprovação, às residências médicas bancadas pelos municípios e/ou instituições de ensino, bem como a grande expectativa da população”, contou o prefeito de Umuarama.
Para Moacir Silva, principalmente no interior a saúde tem uma carência enorme de médicos, sobretudo de especialistas, que acabam se concentrando em centros maiores. “Há ainda o caos provocado pelo valor que o governo federal repassa para o pagamento desses profissionais (R$ 10 por consulta), o que aumenta a nossa dificuldade em contratar médicos que aceitem trabalhar por esses valores”, destacou. E acrescentou: “O curso de Medicina, entre muitos outros benefícios, acaba atendendo essa demanda, pois além de formar novos profissionais também atrai professores de outras cidades, regiões e estados para darem aulas em Umuarama”.
Na audiência desta quinta-feira, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, o ministro Mendonça Filho assumiu o compromisso de, até o fim de setembro, emitir a análise final do processo ao lado do presidente da República, Michel Temer, com a divulgação oficial da aprovação do curso aos 39 municípios selecionados. Para outubro ficou determinada a assinatura do termo de compromisso com os municípios e instituições que oferecerão o curso.
UMUARAMA
Em julho de 2014, o prefeito Moacir Silva e o secretário municipal de Saúde, Luiz Alberto Haiduk, receberam doutores do Ministério da Educação para discutir a implantação do curso. A equipe vistoriou hospitais e unidades de saúde para conhecer a infraestrutura oferecida pelo município. A comissão do MEC, composta por três médicos que também são professores universitários, permaneceu dois dias avaliando a estrutura e as condições da saúde pública na cidade.
O grupo visitou três hospitais, postos de saúde, o Pronto Atendimento, Centro de Especialidades Médicas (CEM), o Centro de Atenção Psicossocial (Caps 2), entre outras estruturas, e fez um relatório ao MEC. O primeiro passo para a implantação do curso foi a habilitação do município, já conquistada. A universidade selecionada – que venceu licitação e foi considerada apta a oferecer o curso – foi a Universidade Paranaense (Unipar), que atendeu a todas as rigorosas exigências do Ministério da Educação.
