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No Noroeste do Paraná, prioridade é restaurar pontes e estradas rurais

Publicado em 15/01/2016 às 07:38

Noroeste - A recuperação de rodovias, estradas rurais e pontes é a principal demanda dos municípios do Noroeste atingidos pelas chuvas intensas dos últimos dias. Nesta quinta-feira (14), o governador Beto Richa esteve na região para verificar os danos e acompanhar o trabalho de apoio do Estado às prefeituras. Ele esteve em Iguaraçu, vizinha de Maringá, para conversar com os prefeitos. 

Ele também foi a Londrina e Rolândia e sobrevoou Jataizinho.  Em Iguaraçu, o governador anunciou que o trabalho para a recuperação da ponte sobre o Rio Pirapó, na rodovia PR-317, começa já na próxima segunda-feira. Esta é a ação mais emergencial do município.  Richa também foi ao local da ponte, por onde passam cerca de 13 mil veículos por dia. O tráfego está interrompido.  

“Isso afetou a vida de muita gente”, disse o prefeito de Iguaraçu, Sebastião Aurélio da Silva. Além dos usuários da rodovia, um posto de gasolina teve de dar férias coletivas e funcionários de empresas instaladas no local têm de dar volta por Arapongas, Mandaguari, Marialva e Sarandi. “Estão realinhando, mudando os turnos, mas não é fácil passar de 15 para 120 quilômetros para chegar ao trabalho”, contou o prefeito.  

Agilizar  
Richa afirmou que foi ao interior para, justamente, verificar os danos, conversar com os prefeitos e dar agilidade às ações e liberação de recursos do Governo do Estado para apressar a recuperação das estradas e demais estruturas danificadas pelos temporais.  “Até agora, 44 municípios entraram no sistema da Defesa Civil Estadual para relatar estragos causados pelas chuvas. Temos um trabalho intenso de técnicos e outros profissionais do governo estadual”, afirmou.  

O governador ressaltou que as equipes da Sanepar trabalham 24 horas por dia para restabelecer o abastecimento de água em diversas cidades onde as unidades de captação da empresa foram inundadas e houve danos nos equipamentos. Em Maringá, um dos casos mais graves, a interrupção do abastecimento afetou 80% da população.  “A presença do governador é importante e providencial para verificar de perto os estragos, conversar com os gestores, prefeitos e lideranças”, disse o prefeito de Lobato, Fábio Chicaroli, que é presidente da Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep). 

Rodovia  
O diretor-presidente do DER-PR explicou que a PR-317 é uma das principais rodovias da região de Maringá, com um tráfego de cerca de 13 mil veículos por dia. “Neste local houve um rompimento da cabeceira da ponte. Nossos técnicos já estiveram aqui, fizeram vistoria e a ponte e está em perfeitas condições. Vamos fazer um aterro de pedra e a recomposição do pavimento. A obra começa segunda-feira e, em torno de 15 ou 20 dias, terminaremos e liberaremos para o tráfego”, disse Leal.  Ele informou que em todo o Estado mais de 30 pontos de rodovias foram afetados. “Tivemos encostas que caíram, temos 14 rodovias totalmente bloqueadas e cinco rodovias parcialmente bloqueadas”, disse.  

Lavoura  
O prefeito Fábio Chicaroli disse que nos 30 municípios da Amusep, os mais prejudicados são os agricultores, pois os maiores estragos são nas estradas rurais e pontes. “Os produtores estão com dificuldade para escoar a produção, se deslocar até o centro das cidades”, contou. “Vem chegando uma safra grande de grãos, que é escoada por estas estradas”, complementou o prefeito de Iguaraçu.  

Não param  
O secretário da Casa Militar e coordenador da Defesa Civil, disse que o Estado está em constante contato com o Ministério da Integração. “As chuvas ainda não pararam, mas o Governo do Estado está oferecendo óleo diesel para os municípios iniciarem o trabalho de melhorias nas estradas rurais”, afirmou coronel Castilho. 

Já a reconstrução de pontes exige um plano de trabalho para a liberação de recursos públicos, o que demanda mais tempo. “A Defesa Civil Estadual tem um escritório de projetos que dá todo o apoio aos prefeitos, mandamos equipes aos locais e auxiliamos na elaboração da documentação para acelerar e dinamizar todo o processo, para que o quanto antes se receba o recurso e possam ser feitas todas as reconstruções necessárias”, explicou.

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