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Preços dos combustíveis apresentam leve queda, mas pesquisar é essencial

Publicado em 15/05/2015 às 06:29

A Secretaria de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Umuarama divulgou nesta quinta-feira (14) uma pesquisa de preços de venda de combustíveis direta ao consumidor, realizada nos dias 12 e 13 deste mês. E ao que tudo indica, após o reajuste realizado no último dia 1º de fevereiro, o mercado umuaramense conseguiu estabilizar os valores dos derivados de petróleo a índices, que ao menos, promovem a busca pelo melhor local para abastecer o automóvel.

Todos os produtos tiveram uma leve queda, que varia de 0,1% no caso do diesel S10 a 0,6% para a gasolina. Antes da alta, promovida pelo Governo Federal para ajustes na tributação do Programa de Integração Social (PIS), da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que culminou com o repasse de R$ 0,22 para a gasolina e de R$ 0,15 para o diesel pelos postos, o preço médio do litro da gasolina comum em Umuarama era de R$ 3,17, e do diesel de R$ 2,59.

Depois da correção, a média passou a ser de R$ 3,29 e R$ 2,70, respectivamente para os referidos combustíveis. 

ETANOL

Entretanto, tais preços foram apenas refletidos passados dois  meses após o reajuste. Agora, conforme a pesquisa do Procon em 34 estabelecimentos de combustíveis da Capital da Amizade, entre eles aqueles que margeiam a cidade, a variação média do preço do litro da gasolina comum está em 4,9%, da aditiva 4,2% e do diesel comum, 5,3% e da sua formulação especial, a S10, é de 4,0%. A maior inconstância é a do etanol, que alcançou 11,2% entre os diferentes postos.

O menor valor do litro do etanol foi encontrado por R$ 2,05 e o mais caro foi de R$ 2,28. No comparativo com a penúltima pesquisa, também do Procon e divulgada no dia 14 de abril, quando o preço médio do mesmo combustível era de R$ 2,15, houve uma leve queda de 0,3%. Mesmo assim, para o consumidor o preço é alto, levando-o a colocar o percurso rodado diariamente e os valores pesquisados, na ponta do lápis. “Está um absurdo, muito cara, eu e meu esposo realizamos ajustes financeiros e constantemente calculamos os preços do combustível, e mesmo assim, está sendo mais em conta abastecer com álcool”, disse a professora Suzy Sampaio Faria.

Se a educadora fosse encher o tanque de seu automóvel com o etanol encontrado pelo Procon pelo preço mais barato, ela economizaria R$ 11,75 em comparação ao maior valor. Com a economia ela pode destinar 5,72 litros do mesmo combustível, se sua opção for pelo custo menor, para uma próxima abastecida ou para ser utilizado no outro carro da família.

GASOLINA

Mas para aqueles que preferem a tradicional gasolina, o Procon alerta em sua pesquisa que apenas um posto de Umuarama pratica o preço de R$ 3,29 pelo litro do combustível em sua formulação comum, que foi o valor inicial após o reajuste de fevereiro, e hoje, é o mais barato. Já o preço mais caro foi encontrado por R$ 3,45. No caso da aditivada, o preço inicial é de R$ 3,35, terminando em R$ 3,49.

Para os devidos cálculos, emprestando o veículo da professora Suzy para um abastecimento completo com gasolina comum pelo preço mais baixo, a economia da docente seria de R$ 8,16 em relação ao valor mais elevado. Com este dinheiro, ela conseguiria apenas mais 2,48 litros do mesmo combustível barato.

De acordo com os valores médios praticados para a gasolina e o etanol (de R$ 3,371 e R$ 2,153, respectivamente), o preço do derivado de cana de açúcar corresponde a 63,9% do valor do derivado de petróleo. Com isso, se torna mais vantajoso abastecer com etanol.

DIESEL

Para a advogada Neide Aparecida da Silva, que utiliza uma caminhonete para suas atividades profissionais e familiares, o Procon indica R$ 2,65 como menor preço para o litro do diesel comum. Mas se ela optar pela formulação S10, o preço mais razoável é o de R$ 2,78 o litro. E se a jurista não tiver tempo para pesquisar, ela poderá sem querer abastecer seu utilitário por R$ 2,79, maior preço do diesel comum, ou ainda, por R$ 2,89, o mais elevado para o litro da formulação S10. “Ainda posso ficar com a vantagem de o diesel ser econômico, contudo considero que as pessoas que dependem principalmente da gasolina pagam por um preço muito caro”, argumentou Aparecida em defesa de quem tem veículo diferente ao seu.

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