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Educadoras acusadas de torturar crianças em Rondon são procuradas pela polícia

Foram expedidos mandados de prisão preventiva contra as duas, segundo a Justiça. Como o processo corre em sigilo, o motivo das ordens judiciais não foi divulgado.

Publicado em 04/12/2017 às 08:44

As duas educadoras acusadas de torturar crianças de dois e três anos em uma creche municipal de Rondon, são procuradas pela polícia. Elas são alvo de mandados de prisão preventiva, que é por tempo indeterminado, mas não foram localizadas até a publicação desta reportagem.

Como o processo corre em sigilo por envolver menores de idade, o motivo das prisões não foi divulgado pela Justiça.

Câmeras de segurança foram instaladas na creche onde as duas trabalhavam depois que a Secretaria de Educação do município recebeu denúncia de maus-tratos, no fim de outubro. Os equipamentos registraram as agressões, mas as imagens não foram divulgadas.

Segundo a denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR), várias crianças foram submetidas a intenso sofrimento físico e psicológico por meio da aplicação de castigos, como empurrões, puxões de cabelo e de orelha, apertões e outras condutas.

Segundo a Polícia Militar (PM) de Rondon, a educadora que mora na cidade não foi localizada em duas tentativas de cumprimento da ordem de prisão. Em contato com os familiares da acusada, os policiais foram informados que o advogado dela entrou com um pedido de habeas corpus e orientou a cliente a não se entregar.

O outro mandado está sob responsabilidade da Polícia Civil de Paraíso do Norte, onde reside a outra educadora. De acordo com informações da polícia, houve várias tentativas de cumprimento do mandado, mas sem sucesso. A família da educadora disse que não sabe o paradeiro dela, ainda conforme a Polícia Civil.

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