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ASSALTO

Grupo assalta carro-forte no Paraguai; polícia suspeita de brasileiros

Ação foi registrada na manhã desta segunda-feira (16), em Hernandarias; quantia de dinheiro levada não foi informada.

Publicado em 17/07/2018 às 08:05

Na ação, os assaltantes do carro-forte na rodovia de acesso a Hernandarias (PY) espalharam 'miguelitos' e incendiaram um carro. (Foto: Divulgação)

Um grupo interceptou e assaltou um carro-forte na manhã desta segunda-feira (16) em Hernandarias, no Paraguai. A região de fronteira com o Brasil é vizinha a municípios como Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.

Até o início da noite, seis suspeitos haviam sido presos.

A polícia paraguaia acredita que brasileiros estejam envolvidos no assalto, já que os veículos usados pelo grupo tinham placas brasileiras. Seguranças informaram que os cerca de sete assaltantes se comunicavam em português.

Segundo o chefe de relações públicas da Policia Nacional no estado de Alto Paraná, Augusto Lima, por causa da suspeita e da proximidade com a fronteira, representantes brasileiros e argentinos do Comitê Tripartite de Segurança foram alertados sobre o assalto e a possibilidade de fuga para os países vizinhos.

Em apoio ao pedido da polícia paraguaia, o Núcleo de Polícia Marítima (Nepom), da Polícia Federal, que tem três bases no Rio Paraná e no Lago de Itaipu, intensificou a fiscalização e o controle da fronteira na região.

Além de dinheiro, os ladrões levaram as armas dos seguranças que faziam o transporte de valores. A quantia roubada não foi informada.

Uma caminhonete supostamente usada pelo grupo foi abandonada a cerca de 8 km do local do ataque.

O carro-forte que seguia de Ciudad del Este para San Alberto foi abordado em um trecho da rodovia de acesso a Hernandarias com a ajuda de miguelitos – espécie de armadilha feita com pedaços de ferro usada para furar pneus de veículos – espalhados pelo asfalto.

Um carro com placas de São Paulo foi incendiado no local. A polícia não soube dizer o motivo.

Ação semelhante

Ainda de acordo com a polícia do país vizinho, a ação é semelhante à usada por quadrilhas como a que assaltou a sede da empresa de valores Prosegur em Ciudad del Este, em abril de 2017.

O assalto é atribuído a integrantes de uma facção criminosa que atua dentro e fora de presídios brasileiros e de países como o Paraguai.

Na época, suspeitos fugiram para o Brasil pelo Lago de Itaipu e chegaram a entrar em confronto com policiais brasileiros.


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