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Peco volta a registrar momentos de tensão e Rotam ocupa presídio

Publicado em 15/09/2014 às 07:24

O clima segue tenso para os moradores vizinhos do presídio. Após o termino da rebelião que deixou mais de uma dezena de feridos e fez um agente penitenciário refém, ainda há problemas dentro da Penitenciária Estadual de Cruzeiro do Oeste (Peco). Na manhã do dia (13) uma equipe da Rotam do 7º Batalhão de Polícia Militar (7º BPM) esteve na unidade para controlar os ânimos.

O problema começou na noite de sexta-feira (12) quando um dos detentos disse que precisava de atendimento médico. O pedido foi o estopim para uma série de reclamações. Um grupo de presos começou a fazer barulho e reclamar da demora em medicar o preso e como ainda há lugares vulneráveis dentro da unidade os agentes chamaram reforço da Polícia Militar.

Por volta da 1h houve uma nova agitação, embora o preso já tivesse sido atendido. Contudo, a presença da Rotam acabou contendo os mais agitados. Para garantir que não haja novos motins as equipes permaneciam dentro da unidade até a manhã de ontem. Moradores do entorno ficaram, mais uma vez, receosos por conta da movimentação atípica, mas por hora, conforme a Secretaria de Estado de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Seju) não há registros de uma nova rebelião.

Atualmente a Peco tem 770 presos e outros 73 foram transferidos para outras penitenciárias do Estado. Por causa da rebelião lâmpadas, grades das celas e colchões foram destruídos. A Peco é uma unidade nova, inaugurada há dois anos, e esse foi o primeiro motim registrado em Cruzeiro do Oeste. Os consertos já começaram a ser feitos e a previsão é para que em quinze dias tudo esteja organizado.

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