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projeto de lei

Deputados discutem instalar detectores de metais em escolas do Paraná

Pela proposta, o acesso de qualquer pessoa aos estabelecimentos de ensino será condicionado à passagem pelo detector de metais.

Publicado em 28/03/2019 às 06:44

(Foto: EBC)

A violência ultrapassou os muros das escolas e o registro crescente de casos de ataques armados contra alunos e professores tem assustado toda a sociedade. Pensando em medidas para garantir a segurança dos estudantes paranaenses no ambiente escolar, o deputado Ademar Traiano (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, apresentou projeto de lei que torna obrigatória a instalação de detectores de metais nos estabelecimentos de ensino do Paraná.

Pela proposta, o acesso de qualquer pessoa aos estabelecimentos de ensino será condicionado à passagem pelo detector de metais. Caso o equipamento indique a presença de qualquer item de metal, a pessoa deverá submeter seus pertences à verificação visual.

Segundo Traiano, episódios como os registrados recentemente no País poderiam ter sido evitados caso o controle de acesso à escola fosse mais rigoroso.

O caso mais recente de violência no ambiente escolar, e que reacendeu o debate sobre a segurança nas escolas, foi o ataque registrado na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, no estado de São Paulo. Há menos de duas semanas, dois ex-alunos conseguiram entrar no colégio com um revólver calibre 38, um artefato com arco e flecha, um machado e explosivos. Cinco alunos e duas funcionárias da escola morreram. Outros 11 estudantes ficaram feridos.

No Paraná, dois adolescentes de 15 anos entraram no Colégio Estadual João Manoel Mondrone, em Medianeira, no Oeste do estado, e atacaram colegas de classe. Os jovens estavam com um revólver, uma faca e explosivos feitos artesanalmente. Dois adolescentes ficaram feridos no ataque que aconteceu em setembro de 2018.

Na semana passada, um estudante de 15 anos entrou com uma faca no Colégio Estadual Nossa Senhora de Fátima, em Curitiba. Em Ubiratã, região Oeste do estado, um aluno de 11 anos foi para a escola com uma faca na mochila.

Caso aprovada a proposta, as instituições terão prazo de um ano, contatos a partir da publicação da lei, para providenciar toda a estrutura necessária para o cumprimento da norma.

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