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Ônibus da caravana de Lula são atingidos por tiros no Paraná

Ninguém ficou ferido. Lula não estava nos ônibus. Polícia Civil do Paraná informou que abriu inquérito para investigar o caso.

Publicado em 28/03/2018 às 08:30
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A Polícia Militar do Paraná reforçou o policiamento nos locais de manifestação pré-determinados junto à comitiva do ex-presidente. (Foto: Reprodução)

Ônibus da caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foram atingidos por tiros, no Paraná. Ninguém se feriu e a polícia vai investigar o caso.

Segundo a assessoria do Partido dos Trabalhadores (PT), três tiros atingiram dois ônibus da caravana. As imagens mostram as marcas dos disparos.

Na internet, o senador Lindbergh Farias disse que o ataque aconteceu no caminho entre Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul, e que ninguém ficou ferido.

Desde que a caravana começou, no Rio Grande do Sul, manifestantes têm protestado contra a presença do ex-presidente na região. Houve bloqueios de estradas para que a caravana não passasse. Manifestantes atiraram ovos contra a comitiva e exibiram cartazes com xingamentos contra Lula.

Nesta terça-feira (27), também na internet, o ex-presidente Lula chamou os manifestantes de fascistas e disse: “Já atiraram ovos, pedras. Hoje deram até um tiro no ônibus”.


A Polícia Civil do Paraná declarou que abriu um inquérito para investigar o caso e que será feita uma perícia nos ônibus. A Polícia Civil também afirmou que o ex-presidente não estava nos ônibus no momento dos disparos. Já a Polícia Militar do estado declarou que aumentou o policiamento no local da caravana.

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, classificou o ato de inaceitável e disse que está acompanhando o caso e que vai tomar as providências que forem necessárias.

“Eu sempre que sou solicitado e que acontece esse tipo de confronto eu procuro as autoridades estaduais para pedir atenção para o caso. Então, é uma praxe, eu diria assim, é uma norma que eu tenho seguido quando essas coisas acontecem. Não só agora, mas, sempre que acontecer, eu vou procurar exatamente chamar atenção para que exista, e já existe, eu acredito, preocupação com isso, mas que seja redobrado”, disse Jungmann.

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