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DENÚNCIA

Funcionárias são suspeitas de maus-tratos em creche de Tapira

Sete mães denunciam o caso, elas alegam que funcionárias agrediram física e psicologicamente algumas crianças.

Publicado em 25/09/2018 às 04:00

O Cmei, ficam anexo à Escola Dácia Figueiredo Forte, em Santa Felicidade, distrito de Tapira. (Foto: Ilustrativa)

A Polícia Civil de Cidade Gaúcha investiga denúncias de maus-tratos contra crianças em uma Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) que funciona em Santa Felicidade, distrito de Tapira. Sete mães denunciam o caso, elas alegam que duas funcionárias agrediram física e psicologicamente algumas crianças que têm entre 6 meses e quatro anos, que são atendidas pela instituição de ensino.

Denunciantes

Todas as crianças atendidas pelo Cmei, cerca de 15, ficam em uma sala anexa à Escola Dácia Figueiredo Forte. “As agressões começaram em maio deste ano, quando a diretora tirou um aluno da creche pelo braço deixando marcas”, disse Rosangela Gonçalves Chaves, uma das mães que denunciou o caso. “Elas [diretora e funcionária] realizam bullying com as crianças, prometem surras e chamam as mães de barraqueiras”, comentou, sem saber indicar o número de menores suspeitos de sofrerem agressão.

A polícia

O delegado Lucas Américo Magron confirmou que existe a denúncia e que nesta semana foi realizado um Boletim de Ocorrência sobre o fato. “Não temos muito a dizer sobre o caso, primeiramente para não expor os envolvidos e porque as investigações estão no início. Algumas mães nos procuraram e elas foram orientadas. Assim que o procedimento estiver concluído teremos mais informações”, disse o delegado.

O que diz a prefeitura

A secretária de Educação, Ângela Aparecida da Silva Munhoz Prior, disse que até o momento não chegou ao seu conhecimento uma denúncia concreta, que os fatos estão no campo dos boatos, mas que mesmo assim ela já solicitou que o Conselho Tutelar investigasse os casos de abuso. “Houve um despendimento entre funcionárias no início deste ano e acreditamos que isso tenha gerado toda essa confusão”, se limitou a falar a secretária.

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