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Erosão

PR-482 continua crítica e reconstrução ainda não tem data para começar

Enquanto as obras não iniciam, a situação na PR-482, entre Maria Helena e Nova Olímpia é perigosa.

Publicado em 07/02/2018 às 02:39

Ainda segundo DER, o trecho comprometido foi de um quilômetro de extensão e agora a reestruturação está na fase de projeto e orçamento.

No dia 19 de janeiro deste ano parte da rodovia PR-482, entre Maria Helena e Nova Olímpia, cedeu deixando o trânsito no local em apenas uma via. Mesmo com uma placa de rodovia interditada o fluxo no local é intenso e deve aumentar com o início das aulas das universidades. A Superintendência Regional Noroeste do Departamento de Estradas e Rodagem (DER-PR) informou que o trecho recebeu estudos de levantamento topográfico e especificação do solo para reconstruir o aterro.

Ainda segundo DER, o trecho comprometido foi de um quilômetro de extensão e agora a reestruturação está na fase de projeto e orçamento. Ainda segundo a assessoria do departamento, nos próximos dias haverá uma dispensa de licitação. Após a ordem de serviço, a empresa ganhadora terá cinco meses para realizar os trabalhos de reconstituição da rodovia. Entretanto, como a obra envolve serviço de terraplanagem e pavimentação, a evolução dos trabalhos está diretamente ligada a fatores climáticos. Se chover, os prazos estarão comprometidos.
Os motoristas que precisam trafegar entre as duas cidades devem usar a rotas alternativas por Douradina usando a PR-082 ou rumo Cruzeiro do Oeste pela PR-477.
Enquanto as obras não iniciam, a situação na PR-482 é perigosa. Além da grande erosão, que já tomou metade da pista, a rodovia está repleta de irregularidades. Metros antes de chegar ao deslizamento, grandes blocos de asfalto descolaram e impossibilitam os veículos de trafegarem nas duas vias. Os buracos e distorções na malha asfáltica também deixam a PR-482 ainda mais perigosa.
A motorista Rosana da Matta, ressaltou o drama de dirigir pela rodovia. “Está para acontecer um acidente ali. A estrada toda entre Nova Olímpia e Maria Helena está deteriorada. A sinalização é precária e ficamos a ponto de dar de frente com uma carreta ou algo assim. Não sei o que estão esperando para arrumar aquele local”, disse.
Em 2013 a situação foi a mesma no km 85 da PR-482. Porém, naquele ano, uma pessoa morreu ao entrar com um caminhão na cratera. A população pede ao Governo do Estado para a construção de uma ponte elevada no local, pois só assim, acreditam que o problema terá solução. “Se construir novamente esse aterro será jogar dinheiro fora e gente ainda pode morrer aqui, como aconteceu antes” alertou o agricultor”, disse Luiz Pimenta, morador de Maria Helena.
PASSADO - Em 2013 a rodovia PR-482 permaneceu bloqueada por 39 dias até a construção de um desvio pelo DER-PR. A reconstrução do aterro e liberação da pista demorou cerca de seis meses. “Essa situação dificulta muito a vida da gente, pois o trajeto que era de feito em 23 km agora subiu para 55 km”, desabafou Adelson.

PR-576
O trecho interditado da PR-576, entre Tapira e Santa Mônica, já houve dispensa de licitação e a empresa vencedora está se organizando para iniciar os trabalhos nos próximos dias, ressaltou o DER-PR. O orçamento nesta obra é de R$ 386.429, 27 e a empresa deve finalizar a recuperação da rodovia em três meses. O DER-PR orienta para que os motoristas redobrem a atenção e respeitem os limites de velocidade. Os trechos com interdição estão sinalizados com cones e placas alertando problemas da rodovia.

Colaboração: Jornal Ilustrado.

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