Uma mobilização que circula em grupos de Whatsapp desde o início do mês, apoiada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logísticas (CNTTL), acena com a possibilidade de uma nova paralisação de caminhoneiros a partir desta segunda-feira (16).
A principal reivindicação é o reajuste do piso mínimo do frete, algo que, segundo o governo federal, já está programado para a segunda quinzena de janeiro. A expectativa da classe é que esse aumento fique entre 14% e 18%. Outras negociações estão em andamento ainda para tratar do preço do diesel.
A pauta dos caminhoneiros delimita como prioritário, também, adotar formas de anular a figura do atravessador, a empresa que está entre o produtor e o caminhoneiro, o que poderia facilitar a contratação direta do caminhoneiro, seja cooperado ou autônomo.
Nesta terça-feira (17), a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) se comprometeu em publicar o novo Código Identificador da Operação de Transportes, ferramenta que vai ajudar a fiscalizar a punir empresas que tem contratado caminhoneiros com preços abaixo do mínimo estabelecido na tabela do frete.