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Campanha busca prevenir DSTs no Mini-Presídio de Umuarama

Publicado em 02/04/2013 às 23:19

Umuarama – Com o objetivo de imunizar detentos contra Hepatite B e também de prevenir a transmissão do HIV/Aids, Sífilis e Hepatite B e C na população carcerária, a Saúde Municipal tem feito uma campanha de vacinação e exames de sangue dentro da 7ª Subdivisão Polícia de Umuarama (SDP). A ação acontece desde semana passada e deve terminar amanhã, dia 3. Segundo a coordenação do Programa de Combate a DST/Aids, por dia são imunizados e realizados exames em até 50 detentos. 

Atualmente, a população carcerária de Umuarama é de 280 pessoas, entre homens e mulheres. Até o momento, mais de 120 detentos já realizaram os exames. Investigadores e funcionários da 7ª SDP também foram vacinados contra Hepatite B. Há três anos que nenhuma campanha de vacinação e exames de DST/Aids eram realizados dentro do Mini-presídio local. O Ministério da Saúde prioriza a ações de saúde e combate à Aids, Hepatites e Sífilis dentro das instituições carcerárias. 

Fabiane Xavier, coordenadora do Programa de DST/Aids de Umuarama, explicou que a ação tem por intuito vacinar e realizar exames em toda população carcerária, no entanto, como a adesão à campanha é voluntária – a pessoa participa se tem interesse – a pretensão é vacinar pelo menos uma grande parcela dos presidiários. Mesmo opcional, disse, a participação dos detentos na campanha de prevenção tem sido positiva. “A partir de hoje [terça-feira], os resultados dos exames já começam ser divulgados”, informou. 

Campanha. A coordenadora destacou como a campanha tem sido organizada dentro Mini-presídio, sendo divida em três etapas. A princípio, uma assistente social acompanhada de policiais, explica aos presos a ação e o objetivo da campanha, ressaltando a importância do tratamento e dos exames de prevenção. 

Na sequência é feita a triagem dos presos para receber a vacina e fazer os testes de HIV e Sífilis. Se diagnosticado o HIV, Hepatite ou Sífilis, o paciente é então encaminhado à Unidade de Saúde Central para o início do tratamento, que é gratuito. Como a campanha é voluntária, os detentos que tem o interesse de participar podem escolher se querem receber apenas a vacina de Hepatite B, ou se pretendem fazer o exame de sangue para DST/Aids. 

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