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MENOS É MAIS

Crianças devem passar, no máximo, 1h em frente as telas, diz OMS

O estudo, divulgado nesta quarta-feira (24), é um guia sobre atividades físicas, comportamento sedentário e sono para crianças com até cinco anos.

Publicado em 25/04/2019 às 03:04
Atualizado em

(Foto: Ilustrativa/Pexels)

A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou, nesta quarta-feira (24), um estudo que diz que crianças de até quatro anos devem passar, no máximo, uma hora em frente a telas de forma sedentária, como assistir TV ou vídeos ou jogar no computador. Para quem tem até um ano, não é recomendado ter contato com telas; e, para as de dois anos, um tempo de até uma hora (preferencialmente menos). Para aquelas que têm entre três e quatro anos, o tempo sedentário de tela também não deve ultrapassar uma hora, sendo quanto menos, melhor.

O estudo apontou que crianças de até cinco anos devem passar menos tempo sentados em frente a telas ou contidos em carrinhos de bebê e assentos, ter melhor qualidade de sono e mais tempo para atividades físicas para crescerem saudáveis. Nos casos de sedentarismo, a OMS encoraja, independentemente da idade, a leitura e a contação de história. A entidade também destacou a quantidade de sono adequada para a idade: 14-17 horas (até três meses), 12-16 horas (quatro a 11 meses), 11-14 horas (um a dois anos) e 10-13 horas (três a quatro anos).

O estudo divulgado pela OMS é um guia sobre atividades físicas, comportamento sedentário e sono para crianças com até cinco anos desenvolvido por especialistas da organização. Eles avaliaram os efeitos em crianças do sono inadequado, do tempo passado em frente a telas ou contidos em carrinhos de bebê e assentos e avaliaram os benefícios do aumento dos níveis de atividade.

“Aumentar a atividade física, reduzir o tempo de sedentarismo e assegurar qualidade de sono em crianças vai melhorar seus físicos, saúde mental e bem-estar e ajudar a prevenir a obesidade infantil e doenças associadas mais tarde em suas vidas”, disse a gestora do programa de vigilância e prevenção de doenças não transmissíveis de base populacional da OMS, Fiona Bull.

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