Os consumidores já podem ir preparando o bolso para a elevação do preço dos medicamentos, prevista para acontecer a partir do próximo dia 30. O reajuste foi autorizado ontem (12) pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), liderada pelo Ministério da Saúde.
Por enquanto, ainda não foi definido o percentual que será reajustado, porém, segundo a resolução publicada no Diário Oficial, o ajuste de preços levará em conta a inflação acumulada nos 12 meses até fevereiro, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e que ficou em 6,31%.
De acordo com a farmacêutica da Farmais em Marechal Cândido Rondon, Celiane Bertoni Predolim, a rede ainda não repassou a estimativa de aumento, tendo em vista que não houve definição em nível nacional. “Temos que aguardar essa definição para que possamos informar os clientes”, comenta.
Apesar da mudança de preço ocorrer anualmente, em geral até abril, a profissional reconhece que parte dos consumidores costuma reclamar quando há reajuste. “Geralmente quem sente mais a alta são as pessoas que fazem uso de medicamentos contínuos, pois fazem a aquisição mensalmente, sabem quanto costumam pagar pelo produto e percebem imediatamente a diferença”, expõe Celiane.
Segundo ela, os medicamentos de uso contínuo com maior saída são os analgésicos e anticoncepcionais, assim como os produtos usados no tratamento de hipertensão, diabetes e ansiedade.
