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Região de Douradina já registrou um óbito e quatro casos de gripe

Publicado em 20/07/2017 às 01:14

A Secretaria Estadual de Saúde divulgou nesta quarta-feira (19) o boletim com casos de gripe em todo o Paraná. De acordo com os dados, desde o início do ano foram contabilizados 198 casos no Estado, destes, 28 vieram a óbitos. Cerca de 89% dos casos confirmados (176) são referentes à contaminação pelo vírus Influenza A (H3) Sazonal, que já circula em todo o Estado do Paraná.

Entre as regiões com maior índice de casos de gripe está a região metropolitana de Curitiba. A 2ª Regional de Saúde da região registrou de janeiro a junho 53 casos confirmados e quatro vítimas fatais. Logo depois vem a 15ª Regional de Maringá com 31 pessoas infectadas. Na 12ª Regional de Saúde de Umuarama foram confirmados dois casos em Umuarama. Outras duas pessoas foram diagnosticadas em Maria Helena, sendo que uma delas veio a óbito.

Em razão da queda repentina nas temperaturas em todo Paraná, nos últimos dias, a secretaria emitiu um alerta sobre a necessidade de cuidados redobrados para evitar a gripe. Durante o inverno, o número de casos da gripe e a transmissão do vírus aumentam, devido à maior concentração de pessoas em locais fechados e com pouca ventilação.

“No frio, as pessoas deixam as janelas de casa, do carro e do ônibus fechadas e limitam a circulação do ar. Além disso, elas também acabam deixando de lado cuidados básicos como proteger a boca ao tossir ou espirrar, lavar as mãos frequentemente e usar álcool gel”, explica o chefe da Divisão de Vigilância de Doenças Transmissíveis, Renato Lopes.

De acordo com Lopes, são atitudes como essas que facilitam o contágio e ajudam na disseminação da gripe. Para evitar, a higiene deve ser prioridade sempre. Também é necessário beber muito líquido, ter uma alimentação saudável e evitar o contato com pessoas que já estejam contaminadas, principalmente no compartilhamento de talheres, copos ou alimentos.

SINTOMAS

A principal forma de identificar a doença é por meio do diagnóstico clínico. Por isso, em caso de inflamação na garganta, febre, tosse, dores no corpo, fadiga ou calafrios, deve-se procurar atendimento médico o mais rápido possível. A orientação é de que o antiviral Oseltamivir seja prescrito por profissional médico em receituário simples a todos os casos suspeitos da doença, mesmo sem a confirmação laboratorial.

“O tratamento ambulatorial deve ser preferencialmente nas primeiras 48 horas a partir do início dos sintomas do paciente, conforme critério médico, independente de exames laboratoriais”, diz Lopes. O diagnóstico laboratorial é realizado apenas em casos de pacientes sintomáticos internados em hospitais e na ocorrência de óbitos. Existe também a vigilância sentinela da síndrome gripal através de 23 unidades no Estado, que realizam coletas semanais por amostragens para identificação dos vírus circulantes no Paraná.

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