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Resolução sobre abertura de hospitais de Umuarama foi um equívoco, diz secretário

Publicado em 07/06/2016 às 22:37

Umuarama - Nesta terça-feira (07), a Secretaria de Saúde informou que uma resolução foi publicada equivocadamente em diário oficial pela Prefeitura Municipal de Umuarama no último final de semana. De acordo com o documento todos os hospitais da cidade que integram a Política Nacional de Atenção Hospitalar no Âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) deveriam manter as portas abertas para o atendimento ininterrupto por 24 horas nos sete dias da semana. 

A medida acabaria com o sistema de revezamento de plantões. De acordo com o secretário da pasta Luiz Haiduk, a intenção da Prefeitura é realmente criar o sistema que foi proposto pelo Conselho Municipal de Saúde, mas de acordo com o secretário, o momento não é propício. Ele alega que para o funcionamento efetivo do sistema, é necessária a instalação de uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) 24 horas. 

Bernadete Avelar, presidente do Conselho Municipal de Saúde fez a mesma afirmativa. “Pra que isso funcione, nós precisamos da UPA 24horas que já está a ponto de ser instituída no Município, pois temos uma proposta que cria sua regulação”. Com a instalação os pacientes serão recebidos em qualquer horário e de lá, encaminhados para o hospital onde haja a especialidade aplicável.

”Todos os hospitais estariam de portas abertas. O paciente não vai para o hospital que está de plantão, mas para o hospital de referência. Hoje temos o pronto atendimento que atende até as 23h que faz essa regulação, mas nossa intenção é melhorar a parte de urgência e emergência para que ela seja 24 horas”, reforça Bernadete. 

Haiduk explicou que a resolução, que foi homologada pelo Prefeito Moacir Silva, foi errada. “O Município tem interesse em mudar o sistema com a UPA 24horas e manter os hospitais fora do sistema de rodízio, mas agora não é o momento propício. A resolução chegou a ser publicada em órgão oficial do Município de forma equivocada”. 

O secretário ainda reforça: “A ideia é que essa resolução volte ao Conselho Municipal de Saúde, com os contrapontos que serão analisados e apontaremos os motivos que nos impedem de criar o sistema neste momento”, completa.

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