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Saúde confirma terceira morte por H1N1 em Umuarama

Publicado em 11/07/2016 às 07:18

Umuarama - A Divisão de Vigilância em Saúde de Umuarama confirmou nesta segunda-feira, 11, a terceira morte causada por complicações decorrentes do vírus H1N1. Uma mulher de 38 anos foi vítima da doença, na última semana. As outras vítimas também são mulheres, de 93 e 71 anos. Além disso, 13 casos de gripe A foram confirmados, entre as 66 suspeitas investigadas desde o início de 2016. Outros 52 casos tiveram resultado negativo. Há ainda um caso aguardando análise.
 
A gripe A/H1N1 é uma doença transmitida por um tipo de vírus da mesma família da gripe comum (influenza). Ela passa de uma pessoa para outra especialmente através de tosse ou espirro. Algumas pessoas podem se infectar entrando em contato com objetos contaminados. Os sintomas são semelhantes aos da gripe comum (febre alta e tosse), mas há casos em que pode ocorrer dor de cabeça e no corpo, garganta inflamada, falta de ar, cansaço, diarreia e vômitos. O quadro pode evoluir para sinusite ou problemas pulmonares.
 
Os sinais de agravamento são falta de ar, dores no peito, tontura, confusão mental, fraqueza e desidratação. Crianças pequenas podem apresentar dificuldade respiratória e recusa à ingestão de líquidos. “É preciso observar os sintomas e procurar um médico se houver incômodos. Como na maioria das doenças, a melhor alternativa é a prevenção e a atenção com os cuidados básicos”, orientou o chefe da Vigilância em Saúde, Fábio Barzon.
 
PREVENÇÃO
 
A médica chefe do Centro de Epidemiologia da Secretaria da Saúde, Júlia Cordellini, orienta que a maneira mais eficaz para se proteger da gripe é a higiene das mãos. “Lavar as mãos com frequência deve se tornar um hábito. Esta é a melhor forma de se proteger não só da gripe, mas também de outras doenças”, afirma.
 
As superfícies e objetos que entram em contato frequente com as mãos, como mesas, teclados, maçanetas e corrimãos, devem ser limpos com álcool. Objetos de uso pessoal, como copos e talheres, não devem ser compartilhados. Também é necessário evitar ambientes fechados e com aglomeração de pessoas.
 
Outra orientação importante é cobrir a boca e o nariz com um lenço descartável quando for tossir ou espirrar. “Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e a ingestão de líquidos também ajuda na manutenção da imunidade”, complementa a médica.
 
Dados da Secretaria de Estado da Saúde mostram que o número de casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) por Influenza no Paraná chegou a 914 nesta quarta-feira (6). Desde o início do ano já foram confirmadas 168 mortes pela doença, distribuídas em 20 Regionais de Saúde do Estado. A maior parte das confirmações refere-se ao vírus H1N1. 

De acordo com os resultados dos exames laboratoriais, esse é o vírus que está em maior circulação atualmente no Paraná. Até agora, são 850 casos de SRAG e 152 óbitos relacionados ao H1N1.
 
Mortes pela doença de acordo com as Regionais de Saúde:
 
2ª RS – Curitiba 35
9ª RS – Foz do Iguaçu 23
15ª RS – Maringá 14
3ª RS – Ponta Grossa 12
8ª RS – Francisco Beltrão 11
17ª RS – Londrina 11
10ª RS – Cascavel 10
11ª RS – Campo Mourão 7
16ª RS – Apucarana 7
4ª RS – Irati 6
20ª RS – Toledo 6
5ª RS – Guarapuava 5
1ª RS – Paranaguá 4
18ª RS – Cornélio Procópio 4
7ª RS – Pato Branco 3
12ª RS – Umuarama 3
19ª RS – Jacarezinho 3
14ª RS – Paranavaí 2
6ª RS – União da Vitória 1
22ª RS – Ivaiporã 1

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