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Casa é construída com 14.000 garrafas em Cidade Gaúcha

Casa possui sistema de captação de água da chuva e caixas biodigestoras.

Publicado em 11/08/2014 às 07:28

Durante um ano, o psicoterapeuta Ejidio José Rufino, morador de Cidade Gaúcha, no noroeste do Paraná, mobilizou a família e amigos para realizar um grande sonho, construir uma casa sustentável utilizando garrafas pet. Ao conseguir 14 mil garrafas, o psicoterapeuta construiu a casa com quartos, sala, cozinha e banheiro. Mas, a sustentabilidade não parou por aí. A residência também conta com um sistema para captar a água da chuva e caixas biodigestoras que transformam dejetos do banheiro em adubo.

Para Ejidio, a casa foi a alternativa para sair do aluguel e também uma forma de economizar, já que a construção custou 20% a menos do que se tivesse realizado uma obra convencional. “É emocionante ver que um sonho que parecia impossível foi realizado”, detalha o psicoterapeuta.

Para concluir a obra, Ejidio comprou uma parte da matéria-prima de recicladores e outra parte recebeu de doações. A ideia da casa sustentável surgiu após o psicoterapeuta ver construções parecidas em Juazeiro do Norte, no Ceará. “Queríamos fazer uma casa com toda a engenharia disponível e que apresentasse uma estética bonita”, detalha o responsável pela obra, Álvaro Cândido.

A construção também não precisa de ar condicionado. Como as paredes são mais largas, medem 40 centímetros, a casa é ventilada e fresquinha. “Além de ser uma casa sustentável e ecológica, não agredimos o meio ambiente ao utilizarmos o ar condicionado”, aponta Ejidio Rufino.

A casa também virou local de trabalho. A esposa de Ejidio, Shirley Rufino, que é massoterapeuta, começou a atender as clientes em uma sala construída na casa. “É um lugar bem aconchegante, é gostoso e a acústica é boa, pois não ouvimos barulhos externos”, pontua Shirley.

Por enquanto, a família decidiu que a parte de fora não será rebocada, dessa forma mais gente pode ficar interessada por esse tipo de construção. “A primeira reação das pessoas é falar ‘nossa, parece uma casa de verdade’ e a gente diz, sim, é uma casa de verdade”, diverte-se a massotepeuta.

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