Um casal de Douradina alcançou um feito notável ao conquistar o Pico Paraná, o ponto mais alto do sul do Brasil, com 1.877 metros de altitude. Ana Maria Sversuth Silva, terapeuta, e Macklyster Miguel Marteres, Product Owner na Gazintech, enfrentaram uma jornada desafiadora até o topo deste ícone do montanhismo no país. Ao Portal da Cidade Douradina, Ana Maria compartilhou detalhes dessa experiência intensa e perigosa, que exigiu meses de preparação física e mental.
Com mais de um mês de antecedência, o casal realizou treinamentos rigorosos, incluindo caminhadas longas carregando mochilas pesadas e trilhas de nível difícil, sempre acompanhados por guias especializados.
A jornada começou cedo, no sábado dia 27 de abril, por volta das 07h50, com paradas estratégicas a cada hora de caminhada. A ascensão foi marcada por terrenos íngremes, pedras escorregadias, cordas e grampos, exigindo muita determinação e coragem.
Ao chegarem à segunda base, por volta das 16h15, eles armaram uma barraca, com a intenção de descansar e apreciar a vista deslumbrante. No entanto, o que não esperavam era enfrentar ventos fortes, que chegavam a mais de 40 km/h, tornando a experiência ainda mais desafiadora.
Mesmo com todos os desafios enfrentados durante a noite, o casal não perdeu o ânimo. Às 3h20 da manhã de domingo (28), acordaram para tomar um cafezinho e se preparar para subir o pico e presenciar o nascer do sol.
O esforço valeu a pena quando, às 5h30 da manhã, o casal chegou ao pico da montanha, onde foram presenteados com um nascer do sol espetacular, acompanhado de um arco-íris e até mesmo uma chuva passageira. A descida, embora desafiadora, foi realizada com segurança, reforçando a sensação de realização e superação.
O Pico Paraná, situado entre a Região Metropolitana de Curitiba e o Litoral, é um paraíso para os amantes do montanhismo. Com uma trilha de acesso desafiadora, o complexo oferece paisagens deslumbrantes e uma experiência em contato com a natureza.
Para Ana Maria e Macklyster, essa jornada ficará marcada não apenas como uma conquista pessoal, mas como uma memória de coragem, persistência e admiração pela grandiosidade da natureza.
"Gostamos muito de estar em meio à natureza, sempre que podemos vamos acampar. Esse sem dúvida foi o mais difícil, mas guardaremos para sempre as memórias deslumbrantes e a sensação de realização que essa jornada nos proporcionou", disse Ana.
