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Crédito do celular sumiu, Procon fala sobre as “pegadinhas” das operadoras

Publicado em 17/07/2017 às 22:42

A reclamação vem principalmente dos mais idosos e pessoas com pouco contato com a tecnologia, mas ninguém está a salvo das mensagens de venda de serviços das operadoras de telefonia móvel. São produtos de noticiário, signos, músicas entre outros que por um segundo você pode ter contratado ou não, mas que no fim vão consumir seus créditos. A situação preocupa o Procon de Umuarama, que orienta as vítimas.

Conforme a diretora do Procon, Elizabete Nisihara Sarmento, a situação de consumidores reclamando do sumiço dos créditos dos telefones de planos pré-pagos é corriqueira na unidade de Umuarama. Ainda segundo a diretora, a pessoa que se sentir lesada pode recorrer ao Procon, pois os atendentes possuem uma linha direta com as operadoras e podem resolver o problema, cancelando serviços indesejáveis. “Estamos apostos para resolver esse problema”, disse. 

A chefe de divisão de atendimento do Procon de Umuarama, Natália Rotta de Figueiredo, explica que normalmente esses serviços são adquiridos através de mensagens de texto. Mas, as vezes essas mensagens aparecem diretamente na tela do aparelho confundindo os consumidores menos atentos. “As pessoas chegam e relatam que os créditos estão sendo consumidos, mas não sabem o que é. Ligamos para as operadoras e verificamos a cobrança de serviços, sem autorização. O consumidor que paga por algo que não aceita, tem o direito a restituição em dobro do valor, segundo o artigo 42 do Código de Defesa do Consumidor”, explicou.

Ainda segundo Natália, é difícil escapar das pegadinhas das operadoras quando não se tem um conhecimento apurado da tecnologia, por isso a maioria das vítimas são os idosos. “A dica é ficar atento as mensagens de texto e caso identifique algo de errado procure o Procon de Umuarama”, finalizou. 

Informações do Portal do Consumidor ressalta que esses serviços já representam cerca de 50% da receita das empresas de telefonia e, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), uma das grandes fontes de problemas para os consumidores, especialmente na modalidade pré-paga. Os usuários, dizem os especialistas, dividem-se em dois grandes grupos: os que não sabem sequer que contrataram o serviço e aqueles que o fizeram conscientemente, mas sem saber qual seria impacto em seu pacote de dados.

Ainda segundo o site, desde 2010, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) acompanha a evolução desses serviços. As operadoras de telefonia ocupam as primeiras posições no ranking de reclamação do Sindec, em 2016 (que reúne queixas dos Procons do país).

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