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Mais de 94 mil pessoas foram atingidas por estragos provocados pelas chuvas no estado

Chuva de granizo foi tão intensa que telhados de escolas ficaram destruídos. Centenas de imóveis de Rondon e Cidade Gaúcha foram danificados.

Publicado em 09/09/2015 às 07:32

O boletim da Defesa Civil do Paraná, divulgado nesta terça-feira (8), mostra que mais de 94 mil pessoas foram atingidas por estragos provocados pelas chuvas no estado desde segunda-feira (7). No total, 32 municípios enfrentam problemas devido ao temporal. Na região noroeste do estado,  Nova Esperança, Rondon e Cidade Gaúcha foram os mais prejudicados.

Em Nova Esperança, mais de 1.500 pessoas foram prejudicadas com a chuva de granizo e aulas de escolas públicas foram suspensas. Até o fim da tarde desta terça-feira, a Secretaria Municipal de Assistência Social já tinha cadastrado mais de 500 famílias que precisaram de lonas plásticas para cobrir as casas danificadas. Voluntários ajudam na organização de doações que a comunidade entrega no Ginásio Capelão.

As pedras quebraram telhados de casas, empresas e fábricas. Em uma indústria de tintas parte da mercadoria estragou. Um prejuízo de cerca de R$ 300 mil e, mesmo com seguro, a empresa deve ficar uma semana parada.Já em Rondon, mais de 200 casas tiveram os telhados destruídos pelo granizo. Os moradores registraram as pedras de gelo enormes que caíram na noite de segunda-feira.

Lojas ficaram inundadas e o prédio do Departamento de Ação Social ficou alagado. No Posto de Saúde não teve atendimento nesta terça-feira por causa das goteiras dentro do espaço. A cobertura deste barracão de frangos ficou toda furada. Vários animais morreram, um prejuízo estimado de R$ 60 mil.

Em Cidade Gaúcha 400 pessoas tiveram as casas danificadas pelo granizo. Ventos fortes derrubaram um painel em Indianópolis, muitas árvores caíram.

No distrito de Carbonera, em Maria Helena, as janelas da igreja quebraram por causa da força da chuva. Em Umuarama, nos distritos de Serra dos Dourados e Vila Nova União, painéis comerciais e telhados vieram abaixo. Os moradores da vila rural ficaram mais de 12 horas sem energia elétrica.

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