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Mercado aposta em reajuste de 20% no preço dos combustíveis

Economista afirma que aumento é necessário para recuperar capacidade de investimentos

Publicado em 27/10/2014 às 23:23

O mercado já se prepara para um reajuste nos preços dos combustíveis. Alguns analistas de mercado chegam a arriscar e preveem um aumento entre 15% e 20%. A medida é defendida como necessária para que a Petrobras recupere a capacidade de investimento, comprometida devido aos prejuízos bilionários resultado da desfasagem dos preços internacionais do petróleo e da desvalorização do real.

“Não acredito que esta medida seja postergada. O governo não vai querer deixar a maior companhia brasileira com o maior prejuízo de sua história e não poderá empurrar ainda mais o realinhamento de preços”, argumenta o economista da Faculdade Estácio de Curitiba, Daniel Poit.

A reticência está embasada na queda de preço do petróleo no mercado internacional. No exterior, os preços do petróleo têm caído nas últimas semanas diante do fraco crescimento da economia global. O preço do petróleo tipo Brent já acumula perdas de cerca de 25% desde o pico do ano registrado em junho.

“Havia defasagem (em relação aos preços no exterior), agora não há defasagem. Agora é em benefício da Petrobras. O preço da gasolina está mais alto, então a Petrobras está ganhando com isso. Mas isso não significa que não haverá aumento, é uma decisão da empresa”, afirmou o ministro Guido Mantega, que também é presidente do Conselho de Administração da estatal.

RELATÓRIO

No último dia 15, o Credit Suisse divulgou um relatório que revelou que o preço da gasolina no mercado internacional está, em média, 1% mais baixo em outubro do que os valores no mercado brasileiro. Em 25 de setembro, os preços internacionais da gasolina estavam 24,3% acima dos preços no mercado doméstico.

DEMANDA

O aumento nos preços dos combustíveis no final do ano já é um movimento tradicional do mercado.

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