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Servidores de Douradina protestam contra reforma da previdência

Publicado em 15/03/2017 às 07:23

Douradina - Servidores públicos e rurais de Douradina realizaram nesta quarta-feira (15), uma mobilização contra a reforma da Previdência do Governo Michel Temer. O ato organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores aconteceu às 8h da manhã em frente à Prefeitura Municipal e durou aproximadamente uma hora.

O diretor do Sindicato dos Servidores de Douradina, vereador Antonio Gaspar afirmou que o protesto faz parte do Ato Nacional em Defesa da Previdência Social e dos Direitos dos Trabalhadores. “Nosso objetivo foi mostrar à população a gravidade sobre a aprovação desta proposta, nesta manifestação conseguimos mobilizar trabalhadores de diversas categorias, não apenas do setor rural, mais servidores públicos e aposentados que vieram participar conosco lutando para garantir seus direitos. Queremos enviar um comunicado ao Congresso, destacando que a sociedade de Douradina não concorda com a proposta da forma como está sendo colocada”, explica o vereador.

A mobilização contou com a presença de representantes de diversas entidades como a do secretário de Governo, Alcindo Fardin (representando prefeito João Jorge), vereador Cido Balbino, vereador Charola, representante da CUT-Umuarama, Aninoel, presidente do Sindicato João, diretor do Colégio Estadual, Paulo Sander, professor Adão, grêmio estudantil, além de servidores públicos e rurais, comerciantes e aposentados.

O representante da CUT, Aninoel, esclareceu à população sobre os riscos que estão por trás da Reforma da Previdência apresentada pelo Governo Federal, a PEC 287, que altera de forma negativa os direitos dos (as) trabalhadores (as).

Em Douradina também ocorreram paralisações de categorias, como a dos professores, que parou as atividades nas escolas da rede estadual. As escolas da rede municipal, participaram da manifestacão, porém não houve paralisação.

É o primeiro ato do ano realizado em conjunto pela Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo e o fórum das centrais sindicais. Diversos sindicatos também realizarão assembleias e atos nas categorias, sendo que a maior mobilização prevista será a dos professores e trabalhadores da educação, convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). 

A reforma da Previdência, pauta principal das manifestações, pretende mudar a idade mínima de aposentadoria para 65 anos tanto para homens quanto para as mulheres e aumentar o tempo de contribuição de 15 para 25 anos. Levando em consideração que a expectativa de vida nas periferias – onde se concentra a maior parte da classe trabalhadora – e em muitas cidades é de 58 anos, grande parte dos brasileiros, pela proposta, deve morrer sem conseguir se aposentar.

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