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Após chuvas é decretada situação de emergência para Umuarama

O prejuízo contabilizado com os estragos já passa dos R$ 7 milhões

Publicado em 13/07/2015 às 21:01

Depois de assinar o decreto nº 172/2015, declarando situação de emergência no município como consequência dos estragos provocados pelas fortes chuvas deste mês, o prefeito Moacir Silva seguiu na tarde desta segunda-feira (13) para Curitiba. Junto com o deputado Fernando Scanavaca, o prefeito agendou uma série de compromissos voltados à obtenção de auxílio do governo do Estado para fazer frente a situação. O prejuízo contabilizado com os estragos já passa dos R$ 7 milhões.

A primeira medida foi solicitar ao governo a homologação do estado de emergência em Umuarama, para que o decreto municipal possa ser encaminhado para a Secretaria Nacional de Defesa Civil em Brasília, acompanhado de detalhado levantamento dos prejuízos. Em Curitiba, o prefeito terá reunião na Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab), onde, ao lado do deputado, solicitará auxílio para agilizar a recuperação dos danos causados nas estradas rurais do município. “Umuarama tem perto de 500 quilômetros de estradas em leito natural e as chuvas fortes dos últimos dias causaram sérios problemas para o tráfego de veículos e, em determinadas áreas, até mesmo de outras formas de locomoção”, observou.

Moacir Silva reconheceu a agilidade da equipe da Defesa Civil, vinculada à Secretaria de Defesa Social, que, atuando em conjunto com o secretário de Projetos Técnicos, Márcio Maia, elaborou minucioso relatório da situação resultante do excesso de chuvas, que levou o município a decretar situação de emergência.

Na última atualização da planilha de orçamento de obras, elaborada pelo secretário Márcio Maia, os prejuízos com as chuvas já somam R$ 7.113.862,04 – sem incluir na conta a ponte que está ruindo na ligação entre o Jardim Panorama e a rua José Balan, que precisou ser interditada em um dos sentidos para segurança dos motoristas e pedestres.

EROSÃO

O maior estrago foi o avanço da erosão do Complexo Poliesportivo que, embora temporariamente contida, demandará cerca de R$ 3,1 milhões para a recuperação. Serão necessárias escavações, embasamento de material granular, concretagem, reaterro de valas, construção de poço de visita em alvenaria, aquisição e assentamento de tubulação de concreto e melhorias no sistema de captação ao longo da rede da bacia (bocas de lobo, mata burros, caixas de ligação, suplementação de microdrenagem, galerias e poços de visita). Outros R$ 2 milhões serão necessários para desassoreamento de trecho urbano do ribeirão Pinhalzinho, nas proximidades do Jardim São Cristóvão.

O grande volume das chuvas alterou o curso do riacho, que avançou sobre encostas e colocou em risco moradias construídas próximo da margem. Serão necessárias escavações com escavadeira hidráulica, transporte de material com caminhões e a construção de gabião para proteção do barranco.

A planilha inclui a recuperação do emissário pluvial danificado no distrito de Serra dos Dourados, que agravou uma erosão preexistente, orçada em R$ 244 mil; reconstrução de emissário pluvial danificado pelo volume de água das chuvas nos fundos do Parque Cidade Jardim – ao custo de R$ 90 mil; reconstituição da ponte rural e aterros das cabeceiras na Estrada Esperança – mais R$ 210 mil; recuperação de pequena monta em quase 300 quilômetros de estradas rurais, orçada em R$ 946 mil e mais R$ 402 mil para recuperar danos de grande monta em cerca de 50 quilômetros de estradas, ao custo de R$ 402 mil. Serão necessários ainda R$ 138,8 mil para recuperar aterros em cabeceiras de diversas pontes rurais.

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