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Noroeste liderou geração de vagas no primeiro semestre

As usinas de açúcar e álcool, a agricultura e a indústria de confecções impulsionaram a geração de 5.505 novos postos de trabalho na região.

Publicado em 27/07/2017 às 07:03

A região noroeste do Paraná foi a que mais gerou empregos no estado no primeiro semestre deste ano, segundo divulgou o governo estadual nesta quarta-feira (26).

Conforme o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, foram criados 5.505 novos empregos com carteira assinada na região, de janeiro a junho. O número é o resultado da diferença entre contratações e demissões no período.

Do total de 23.189 vagas criadas no Paraná no primeiro semestre deste ano, 24% foram geradas no noroeste.

Saldo de emprego no 1º semestre por região:

Noroeste: 5.505

Oeste: 5.361

Norte central: 5.107

Sudoeste: 3.968

Norte Pioneiro: 2.054

Centro oriental: 1.400

Sudeste: 1.014

Centro ocidental: 390

Centro sul: 380

Região Metropolitana de Curitiba: -1.990

Segundo Julio Suzuki Júnior, diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), a geração de vagas no noroeste foi impulsionada pela agricultura e pela indústria de confecções.

“A região é forte produtora de álcool e açúcar, que teve papel importante na geração de vagas no semestre”, diz Suzuki. Além dos empregos nas usinas, o setor também aumentou o ritmo de contratação no campo para a colheita.

A indústria alimentícia, de bebidas e álcool (que inclui as usinas) gerou 2.892 vagas de janeiro a junho no noroeste. A agricultura veio em segundo lugar (1.081), e a indústria têxtil e do vestuário em terceiro (792).

“Há polos importantes de confecção em cidades como Paranavaí, Umuarama e Cianorte. E a indústria de vestuário vem se recuperando da crise com aumento das vendas no mercado interno”, diz o diretor.

Três cidades que mais geraram empregos no noroeste:

Paranacity: 599

Umuarama: 521

Paranavaí: 508

Segundo semestre

De acordo com Suzuki Júnior, a tendência para a segunda metade do ano é que o impacto positivo da agricultura, por questões sazonais, diminua, mas deve ser compensado pelo aumento da geração de vagas em setores como serviços e comércio.

O desempenho no semestre marca a retomada da geração de vagas no estado. Nos primeiros seis meses de 2016, a geração de postos de trabalho estava negativa em 16.763.

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