Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2018 mais de 1,35 milhão de pessoas perderam a vida em decorrência de acidentes de trânsito em todo mundo. Desse total, metade das vítimas são pedestres, ciclistas e motociclistas.
As causas mais comuns de acidentes são a falta de atenção no trânsito, não utilização dos dispositivos de segurança, excesso de velocidade, ingestão de álcool, desobediência à sinalização, ultrapassagens indevidas e o uso do celular.
As pessoas que não sofrem lesões fatais necessitam de atendimento/acompanhamento especializado, internações, muitas vezes procedimentos cirúrgicos, e longos períodos de reabilitação. Nesse período, várias intervenções são realizadas buscando proporcionar melhor funcionalidade e evitar/minimizar possíveis sequelas.
FISIOTERAPIA E A REABILITAÇÃO
Durante esse processo a fisioterapia é o principal auxiliar, e deve iniciar desde o ambiente hospitalar continuando nas clínicas de reabilitação e no domicílio, oferecendo dentro de suas diversas especialidades, cuidados essenciais para melhorar/acelerar o processo de recuperação do trauma.
A fisioterapia dispõe de várias técnicas, equipamentos e exercícios que podem ser utilizados para auxiliar no controle da inflamação e da dor; favorecer a cicatrização; evitar/reduzir as aderências e encurtamentos musculares; manter ou melhorar os movimentos das articulações; melhorar a força muscular; o controle postural; a realização das tarefas cotidianas além de melhorar o equilíbrio e a marcha.
Por essa razão, todas as vítimas de acidentes de trânsito que apresentem lesões importantes devem passar pela reabilitação com intervenção da fisioterapia, a fim de precocemente retornar as suas atividades cotidianas, laborais, físicas e sociais proporcionando dessa forma maior independência funcional e qualidade de vida.
Acadêmicas: Larissa Machado Alves e Taiani Aparecida de Souza
Supervisão: Prof.ª Vera Lígia Bento Galli
Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI)
Campus Itajaí - Santa Catarina - SC